Desde
sempre, tenho ouvido dizer que as crianças são o melhor que há no mundo. Elas
são puras, simples e adoráveis.
A
sua educação é algo fundamental. A verdade é que os pais/família têm o dever de
as acompanhar, ao longo da sua infância e adolescência. Pais ausentes, que
atiram apenas para a escola a responsabilidade de educar os seus filhos, deviam
ser responsabilizados por esta sua atitude. As crianças/adolescentes precisam
de sentir que alguém se interessa por eles, que lhes impõem algumas regras, que
alguém esteja lá quando precisam de partilhar alegrias, tristezas ou
dificuldades. Viver sem o controlo de um adulto poderá ser meio caminho andado
para uma vida sem objectivos, sem sonhos, sem organização, sem valores…
A
meu ver, as crianças também não podem ser o centro de todas as atenções. A
família não pode viver em função dos seus desejos e birras. Isso só fará com
que as crianças pensem que são os donos do mundo. Há que marcar limites e
fazer-lhes ver que se têm direito ao amor, à atenção e ao bem-estar, também têm
alguns deveres, como por exemplo, respeitar, obedecer e cumprir as suas
tarefas.
O
amor, a atenção, as regras, as críticas, os conselhos dos pais/família são, na
minha opinião, elementos essenciais para que, na vida futura, a criança seja um
adulto equilibrado, responsável e bem sucedido.