segunda-feira, 9 de julho de 2012
Um Tesouro de Biblioteca em Coimbra
O professor Carlos Fiolhais, foi o guardião da Biblioteca Joanina durante sete anos e fala-nos, no seu modo informal de ser, dos tesouros que esta nossa biblioteca guarda.
Desse tempo em que orientou os destinos desta maravilha do nosso património, ficou a digitalização de 7000 livros que podem ser folheados online no site da biblioteca. Entre eles está a 1ª edição de Os Lusádas, 1572.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Sugestões de Livros para Professores, Alunos, Funcionários e Pais em Férias
Sugestão da nossa subdirectora, profª Manuela Antunes
“Caligrafia dos Sonhos”, livro mais recente do vencedor do Prémio Cervantes Juan Marsé, é uma obra que tem o equívoco como importante pilar da sua narrativa. Quase tudo se baseia na credibilidade, e não na veracidade do que é contado. Ringo opta constantemente pela reinvenção de memórias ou pela projecção no presente de uma fantasiada realidade. Os seus desejos abordam o Real de forma criativa, apesar de ele negar que o faça:
“Eu não invento nada”
As referências literárias são constantes e denunciadas. A “indisciplina” das leituras de Ringo é idêntica à própria formação literária do autor.
“A formação é autodidacta, totalmente. Aos treze de anos deixei o colégio para trabalhar. Quando deixei o colégio não tinha aprendido quase nada. Então fui autodidacta e guiei-me por «olfacto», por instinto… Romances de quiosque, de aventuras e policiais. Alguns anos depois descobri os romances franceses, russos e foi um deslumbramento. Não tive nenhum guia. Baudelaire, Stendhal…; os russos Tolstoi, Dostoievski…; os ingleses Dickens, Stevenson…; os americanos Faulkner, John dos Passos, Hemingway”
Este livro é, segundo o autor, o mais autobiográfico de todos. Mas isso pouco importa.
Mário Rufino
João Ricardo Pedro, manifestou uma "enorme
alegria" quando soube da distinção para o seu primeiro romance "O Teu Rosto Será o Último", livro que começou a escrever há dois anos, quando
ficou desempregado.
“Caligrafia dos Sonhos”, livro mais recente do vencedor do Prémio Cervantes Juan Marsé, é uma obra que tem o equívoco como importante pilar da sua narrativa. Quase tudo se baseia na credibilidade, e não na veracidade do que é contado. Ringo opta constantemente pela reinvenção de memórias ou pela projecção no presente de uma fantasiada realidade. Os seus desejos abordam o Real de forma criativa, apesar de ele negar que o faça:
“Eu não invento nada”
As referências literárias são constantes e denunciadas. A “indisciplina” das leituras de Ringo é idêntica à própria formação literária do autor.
“A formação é autodidacta, totalmente. Aos treze de anos deixei o colégio para trabalhar. Quando deixei o colégio não tinha aprendido quase nada. Então fui autodidacta e guiei-me por «olfacto», por instinto… Romances de quiosque, de aventuras e policiais. Alguns anos depois descobri os romances franceses, russos e foi um deslumbramento. Não tive nenhum guia. Baudelaire, Stendhal…; os russos Tolstoi, Dostoievski…; os ingleses Dickens, Stevenson…; os americanos Faulkner, John dos Passos, Hemingway”
Este livro é, segundo o autor, o mais autobiográfico de todos. Mas isso pouco importa.
Mário Rufino
PRÉMIO LEYA 2011
"Escrevi este livro quando estava desempregado"
O autor, natural de Lisboa, declarou ainda que o
galardão hoje anunciado pelo grupo editorial LeYa, "é um importante
reconhecimento de um trabalho exaustivo". "Escrevi este livro há dois
anos, quando fiquei desempregado", disse ainda à agência Lusa,
acrescentando que vai ser um grande incentivo para continuar a escrever e
que já tem novas ideias.
O romance relata a história de uma criança nascida em
Portugal no período da Revolução do 25 de Abril e segue o seu percurso
até aos 17 anos, acompanhada pela família. "Esta família herdou traumas
da ditadura, que se refletem no filho", apontou.
Questionado sobre se o livro reflete uma experiência
pessoal do autor, João Ricardo Pedro indicou: "Há algumas semelhanças,
mas não é uma autobiografia".
In Expresso
Uma pesquisa digna de um mamute, anos de investigação e como
resultado... O Big Bang, os dinossauros, o aquecimento global, geologia,
Einstein, os Curies, a teoria da evolução, a gasolina com chumbo, a
teoria atómica, os quarks, os vulcões, os cromossomas, o carbono, os
organismos edicarianos, a descontinuidade de Moho, o ADN, o Charles
Darwin e um zilião de outras coisas. Em linguagem não demasiado
científica, sempre clara e com as devidas anotações, o leitor é
conduzido, por este autor extremamente divertido e bem informado, numa
viagem através do tempo e do espaço, cujo prato forte é também
revelar-nos algumas ironias do desenvolvimento científico. Esta é
verdadeiramente uma obra que nos dá a sensação de ter o mundo na palma
da mão.
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