Visita
de estudo ao Instituto Nacional de Medicina Legal
No dia 30 de outubro de 2013 o 11º 4 realizou uma visita a este instituto com as suas professoras de Biologia e Física e Química A.
O objetivo era compreenderem a importância da molécula de DNA e a aplicação da sua identificação para responder às necessidades da sociedade e dos seus cidadãos. Este instituto é e tem sido um auxiliar essencial da justiça e é tutelado pelo ministério da justiça. Visitaram as áreas de genética e de toxicologia e o museu.
Na primeira ficaram a perceber o processo que a molécula percorre na identificação de um progenitor biológico.
Imagens 1 e 2- Testes de paternidade (no primeiro determinou-se que o pai em questão não era o pai biológico do indivíduo e no segundo caso comprovou-se que se tratava do pai biológico).
Na área da toxicologia, compararam-se os métodos e os processos pelos quais passa uma substância de modo a identificá-la.
Imagem 3, 4 e 5- Na
primeira imagem é possível observar amostras de DNA, na segunda, substâncias
pré-definidas utilizadas na comparação com
outras presentes no DNA dos individuos em questão e, na última, aparelhos que
realizam essa mesma comparação.
No museu, souberam da história do Instituto de Medicina Legal e dos casos mais mediáticos que por lá passaram (para além da abordagem a casos de violência doméstica, o caso de Sidónio Pais, do qual se desconhece ainda a identidade do atirador que o vitimizou, e de Artur Alves dos Reis, responsável por uma das mais famosas tentativas de fraude na história da economia mundial).
Esta cadeira, concebida em 1884 por Alphonse Bertillon (funcionário da polícia
de Paris) destinava-se a obter fotografias de delinquentes através da
utilização de um aparelho fotográfico fixo que permitia captar, em retratos de
face ou perfil, os traços físicos do rosto humano de modo a facilitar a
identificação dos criminosos.
Conclusões: Com
esta visita de estudo pudemos conhecer uma importante instituição ao serviço da justiça nacional. Contudo, os processos usados para
encontrar o culpado de crime nem sempre foram os mesmos. Antigamente eram usados métodos muito rudimentares e pouco precisos,podendo impor eventualmente penas pesadas a pessoas inocentes. Com o passar do tempo, os
conhecimentos científicos na área da biologia foram aumentando, simultaneamente
com o desenvolvimento das tecnologias, tornando os equipamentos mais precisos e
fiáveis. Hoje, os processos usados são capazes de indicar o criminoso
facilmente, com poucas provas e quase sem margem de erro.
Catarina Soares e João Balão