Bruno:
enquanto Ser(es)' enquanto houver terras para pisar e novos ares para respirar... nós, lá estaremos para mais sentidos e sentimentos e gritos, clamar! não nos podem tirar a prosa, a poesia, nem nada! não nos podem calar a voz, porque, o que há em nós é tudo, é de nós e ao nosso Ser pertence...
Catarina:
porque ser, faz de mim existência ,viajo, morro, renasço, represento, reencarno por me saber vida.
grito, por ser qualquer coisa, por me saber verdade de espírito cansado, da eterna escrita compulsiva que se faz, em mim, doença.
Bruno:
então que me torne fraco, com tamanha enfermidade capaz de me tragar, que é assim que quero viver!
Catarina:
total .. totalmente para a escrita. que me arrecade o pensamento, a vida, que rasgue e leve -sem perda de tempo- corpo, alma, espírito e mente.
Feito por bruno portugal de matos e catarina alexandra rosa
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
La Saint Valentin - Le 14, février 2008
O Os alunos de Francês escreveram mensagens de amor, umas anónimas outras com destinatário, e vieram ao CRE, onde criámos La Poste de l'Amour para que todos eles viessem receber a sua mensagem.
Foi uma oportunidade para usar a linguagem dos sentimentos e foi bem divertido!
Participaram as turmas: 7º1ª, 7º2, 8º1ª,8º3ª,9º2ª e 9º4ª.
Pedimos desculpa por alguns pequenos erros impossíveis de corrigir depois das "obras de arte" executadas.
Foi uma oportunidade para usar a linguagem dos sentimentos e foi bem divertido!
Participaram as turmas: 7º1ª, 7º2, 8º1ª,8º3ª,9º2ª e 9º4ª.
Pedimos desculpa por alguns pequenos erros impossíveis de corrigir depois das "obras de arte" executadas.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
O amor eras tu
Não tardou a anoitecer. Eram oito da noite e bailavam freneticamente. Beijavam-se e bailavam. Deixavam-se levar, docemente, pela incrível solidão daquele seu baile a dois, procurando, um no outro, o destino por que ansiavam desde o primeiro momento em que tinham dado a mão a alguém, desde o primeiro beijo, da primeira carícia que se tinham atrevido a dar ao primeiro amor.
Um pé para a esquerda, uma anca para a direita. Assim seguiam o ritmo do amor, escondendo nestes passos ritmados todas as fraquezas e impossíveis que os voltariam a assolar quando a música terminasse, uma música que unia, fascinando esses corações frágeis e inocentes que batiam mais rápido do que o ritmo da dança.
Ele sorria, limpo, bonito e confiante de todos os passos dessa melodia do amor. Dizia-se apaixonado. Ela sorria, calma, submissa, cega e amando aquela dança subtil e sua.
Por fim, o gira-discos atolou-se de pó; o vinil era então impedido de girar. Ela chorava como se a sua vida tivesse terminado naquele instante, ou pelo menos a vida feliz. Ele tentava cantar uma nova música, mas não sabia reproduzir a do amor. Não sabia como trazer a felicidade de volta para ela, a sua pequena... amada?
Apertou a sua mão contra a dela. Dirigiram-se ao cume mais alto, íngreme e fascinante do lugar onde se encontravam. Diziam ser o paraíso, talvez fosse um novo caminho para a felicidade pela qual ela tanto chorava e pedia de volta. Ela e ele. Eles. Talvez os pássaros trouxessem uma nova melodia do amor.. Talvez.
Encontravam-se, então, em cima do cume. Ela chorava agora de alegria, de vontade de viver. Ele olhava, esperançado de poder voltar a dançar com a sua amada. Não ouvia nada, apenas o mar que embate contra as rochas, lá no fundo ; apenas o pânico e desilusão que o assolava. 'Como poderia ela ser feliz ali?'- pensava. Como poderia ela deixá-lo, solitário e pouco entendido? O amor não era um gira-discos? Não era uma dança ritmada? O amor não era 'eles'?
Atirou-a do cume no preciso momento em que esta contemplava o pássaro que pousara no ramo da árvore velha e gasta. Ela caiu, ele ouviu o barulho do seu corpo a embater nas rochas. Aquele também não era o som do seu vinil comido pelo pó. Deitou-se no chão. Gritou : 'O AMOR ERAS TU!'. E deixou-se então ali. No paraíso do vale. Na mentira da dúvida. Na perdição de si mesmo. Sem baile ou sequer melodia para o amparar numa nova dança do amor.
Rita,11º7ª
Um pé para a esquerda, uma anca para a direita. Assim seguiam o ritmo do amor, escondendo nestes passos ritmados todas as fraquezas e impossíveis que os voltariam a assolar quando a música terminasse, uma música que unia, fascinando esses corações frágeis e inocentes que batiam mais rápido do que o ritmo da dança.
Ele sorria, limpo, bonito e confiante de todos os passos dessa melodia do amor. Dizia-se apaixonado. Ela sorria, calma, submissa, cega e amando aquela dança subtil e sua.
Por fim, o gira-discos atolou-se de pó; o vinil era então impedido de girar. Ela chorava como se a sua vida tivesse terminado naquele instante, ou pelo menos a vida feliz. Ele tentava cantar uma nova música, mas não sabia reproduzir a do amor. Não sabia como trazer a felicidade de volta para ela, a sua pequena... amada?
Apertou a sua mão contra a dela. Dirigiram-se ao cume mais alto, íngreme e fascinante do lugar onde se encontravam. Diziam ser o paraíso, talvez fosse um novo caminho para a felicidade pela qual ela tanto chorava e pedia de volta. Ela e ele. Eles. Talvez os pássaros trouxessem uma nova melodia do amor.. Talvez.
Encontravam-se, então, em cima do cume. Ela chorava agora de alegria, de vontade de viver. Ele olhava, esperançado de poder voltar a dançar com a sua amada. Não ouvia nada, apenas o mar que embate contra as rochas, lá no fundo ; apenas o pânico e desilusão que o assolava. 'Como poderia ela ser feliz ali?'- pensava. Como poderia ela deixá-lo, solitário e pouco entendido? O amor não era um gira-discos? Não era uma dança ritmada? O amor não era 'eles'?
Atirou-a do cume no preciso momento em que esta contemplava o pássaro que pousara no ramo da árvore velha e gasta. Ela caiu, ele ouviu o barulho do seu corpo a embater nas rochas. Aquele também não era o som do seu vinil comido pelo pó. Deitou-se no chão. Gritou : 'O AMOR ERAS TU!'. E deixou-se então ali. No paraíso do vale. Na mentira da dúvida. Na perdição de si mesmo. Sem baile ou sequer melodia para o amparar numa nova dança do amor.
Rita,11º7ª
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Clube de Leitura - Segundo Encontro a 11 de Março
O próximo encontro de leitores , 10º e 11º anos, será no dia 11 de Março, pois , acabadas as tarefas da avaliação, será mais fácil para todos, professores e alunos.
Por sugestão dos professores,escolhemos dois autores portugueses, ambos conhecidos internacionalmente:
- Os Maias de Eça de Queirós
- Cal de José Luís Peixoto
O autor é jovem , mas já conquistou prémios no país e no estrangeiro. Vale a pena conhecê- lo!
‘Objecto da nossa Afeição’
há uma espécie de coisa estranha,
superior às forças da natureza
rica em energia suficiente
e apta para nos renovar.
é qualquer coisa superior aos demais...
profere-se ser sentimento convulso
que sustém o hábito de penetrar
em desconhecidas sensibilidades morais
é capaz de nos elevar,
à maior das Altitudes,
a um estado de contentamento eufórico...!
porém, não priva a comparência da fatalidade
que é matéria amarga
para quem se encontra Distante;
tornando-se cadáver
quem consome esta Estranheza...
bruno portugal 07.08
há uma espécie de coisa estranha,
superior às forças da natureza
rica em energia suficiente
e apta para nos renovar.
é qualquer coisa superior aos demais...
profere-se ser sentimento convulso
que sustém o hábito de penetrar
em desconhecidas sensibilidades morais
é capaz de nos elevar,
à maior das Altitudes,
a um estado de contentamento eufórico...!
porém, não priva a comparência da fatalidade
que é matéria amarga
para quem se encontra Distante;
tornando-se cadáver
quem consome esta Estranheza...
bruno portugal 07.08
superior às forças da natureza
rica em energia suficiente
e apta para nos renovar.
é qualquer coisa superior aos demais...
profere-se ser sentimento convulso
que sustém o hábito de penetrar
em desconhecidas sensibilidades morais
é capaz de nos elevar,
à maior das Altitudes,
a um estado de contentamento eufórico...!
porém, não priva a comparência da fatalidade
que é matéria amarga
para quem se encontra Distante;
tornando-se cadáver
quem consome esta Estranheza...
bruno portugal 07.08
há uma espécie de coisa estranha,
superior às forças da natureza
rica em energia suficiente
e apta para nos renovar.
é qualquer coisa superior aos demais...
profere-se ser sentimento convulso
que sustém o hábito de penetrar
em desconhecidas sensibilidades morais
é capaz de nos elevar,
à maior das Altitudes,
a um estado de contentamento eufórico...!
porém, não priva a comparência da fatalidade
que é matéria amarga
para quem se encontra Distante;
tornando-se cadáver
quem consome esta Estranheza...
bruno portugal 07.08
‘mundo virgem’
‘mundo virgem’
abre-me e sê sensível
presenciarás um nova esfera armilar,
construída pelo que há em mim:
alma, aspiração e utopia.
conceder-te-ei terras sem corpos estranhos,
ares nunca folegados
ventos virgens de Toque
oceanos nunca imergidos
e mares sem sinal de marejada...!
não será mundo isento de medos,
nem de sacrifícios
será Terra fértil,
capaz de dar à luz futuras aquisições
seguras de adestrar,
para o teu Desenvolvimento.
entra e perscruta; deixa-te ir...
bruno portugal 07.08
abre-me e sê sensível
presenciarás um nova esfera armilar,
construída pelo que há em mim:
alma, aspiração e utopia.
conceder-te-ei terras sem corpos estranhos,
ares nunca folegados
ventos virgens de Toque
oceanos nunca imergidos
e mares sem sinal de marejada...!
não será mundo isento de medos,
nem de sacrifícios
será Terra fértil,
capaz de dar à luz futuras aquisições
seguras de adestrar,
para o teu Desenvolvimento.
entra e perscruta; deixa-te ir...
bruno portugal 07.08
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