Descrição
Era uma simples praia, num agitado dia de férias. O mar reflectia os raios intensos do sol, a areia era fina e confortável, as ondas rebentavam suavemente, o horizonte azul mostrava os nossos sonhos.
Havia algo mais neste pequeno mundo: as pessoas. Umas apresentavam expressões sérias e tristeza no olhar. Problemas, restrições, discussões. Acabavam por comover o ambiente. Parecia que não encontravam o caminho para a felicidade. Outras, porém, mostravam como o encontraram, como cada momento era único, como viver é muito mais que sobreviver.
Existia, ainda, mais alguém. Uma criança brincava nas rochas. Parecia que estas a tinham chamado, que tinham apelado por fantasias, imaginações. Os seus cabelos eram loiros e os seus olhos azuis. Azuis como o mar que apelava, também, pela sua confiança. Descrevia danças e cantarolava sentimentos do seu coração. Ora dava as fantasias às rochas, ora demonstrava a sua confiança pelo mar. Por vezes, parava. O seu olhar estava cheio de inocência, o seu sorriso de ingenuidade. Ambos revelavam o sonho que é ser-se criança.
Era um quadro aquela paisagem, como muitos que meu avô pintara. Era uma praia onde cada pormenor tinha a sua importância, onde cada recanto tinha a sua beleza, onde cada pessoa era parte da sua realidade.
Catarina Frias Gomes nº 12, 10º 4ª
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