terça-feira, 27 de novembro de 2007
Na Toca do Lobo Ibérico
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Os 25 anos da Vergílio Ferreira
Embora pareça nova, a nossa escola já tem uma certa idade, vinte e cinco anos!
Por aqui têm passado tantos rostos... alunos ainda crianças, os olhos cheios de curiosidade sobre a nova escola. Quantos amigos aqui se encontram, às vezes, para sempre, quantos sonhos aqui se iniciam, projectando-se na profissão futura, quantas as alegrias, as descobertas, as angústias, as pequenas e grandes tragédias da vida?
Professores? Muitos!Foram eles, são eles, com a sua dedicação , tantas vezes desconhecida de tantos, o seu trabalho, tantas vezes incompreendido e criticado, que, em conjunto com os alunos e funcionários desta escola, construíram esta "casa" onde nos sentimos bem e que este ano celebramos.Apesar das desconsiderações de tantos, acreditamos, resistimos e construímos uma verdadeira escola, que tem já o seu estilo, a sua marca e, por isso, estamos orgulhosos.
Para celebrar estes vinte e cinco anos,haverá um jantar,dia 23 de Novembro,uma exposição das nossas memórias e várias actividades ao longo do ano, mas, particularmente, no dia da escola e durante a semana cultural. Vejam a propostas no Plano Anual que, esperamos, em breve, será aprovado na Assembleia de Escola.
A professora Isabel Sabino ofereceu-nos esta bela imagem que espelha o sentir todos.
(clique para ver a imagem)
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Adopção de Outras Culturas
Penso que algumas pessoas ainda têm grande orgulho na sua pátria, mas grande parte da população de Portugal não se comove tanto com estes valores. Hoje em dia, principalmente devido à globalização, deixou de se ser tão patriota, fiel às tradições portuguesas, passando-se a adoptar as culturas de outros países, principalmente os Estados Unidos da América. Esse tipo de comportamento vai desde os dias comemorativos como o Halloween (que nunca se comemorou em Portugal até há bem pouco tempo) ou o dia de São Valentim, entre outros, e também gestos que nunca foram nossos, como colocar a mão sobre o coração enquanto se canta o hino. Acho que esse é um ponto muito importante, pois onde as crianças aprendem a fazer esse gesto é principalmente nos jogos de futebol, onde os jogadores, contrariamente à posição de sentido, que demonstra o respeito pela bandeira e hino portugueses, põem a mão sobre o coração, uma tradição claramente americana.
Mas para além dos pontos que já referi, existem muitos outros. Creio que cada vez é menor o orgulho dos portugueses na História de Portugal, esquecendo-se dos grandes heróis que nasceram neste país, que conquistaram o mundo e domaram os oceanos; desprezando os produtos portugueses, procuraram satisfazer as suas necessidades, tanto culturais como alimentares,no estrangeiro, sabendo nós que temos tantos artistas excepcionais e tantos produtores e agricultores de qualidade.
Concluo exprimindo o meu desgosto pelas atitudes tomadas pelo povo português, que não tem orgulho nem respeito pela sua pátria e toma como sua a cultura de outros países, que não têm a importância histórica que Portugal tem.
Rita Esteves
Mas para além dos pontos que já referi, existem muitos outros. Creio que cada vez é menor o orgulho dos portugueses na História de Portugal, esquecendo-se dos grandes heróis que nasceram neste país, que conquistaram o mundo e domaram os oceanos; desprezando os produtos portugueses, procuraram satisfazer as suas necessidades, tanto culturais como alimentares,no estrangeiro, sabendo nós que temos tantos artistas excepcionais e tantos produtores e agricultores de qualidade.
Concluo exprimindo o meu desgosto pelas atitudes tomadas pelo povo português, que não tem orgulho nem respeito pela sua pátria e toma como sua a cultura de outros países, que não têm a importância histórica que Portugal tem.
Rita Esteves
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Opsis em preparação
A equipa da revista Opsis, a sair no final do período, realizou uma grande entrevista ao designer André Carrilho, antigo aluno desta escola.
A sua presença no CRE só foi possível com a ajuda da professora Isabel Sabino, uma vez que o designer foi seu aluno e guarda boas recordações desses tempos.
Queremos agradecer o apoio especial da professora Isabel .
Aqui vos mostramos alguns membros da coordenação da revista Opsis, no momento da entrevista.
se tu lês, eles lêem
Diz quem sabe que os hábitos de leitura devem ser introduzidos bem cedo, mas para ser leitor é preciso ter ouvido contar histórias em criança.
Daniel Pennac, professor e escritor francês, considera que pais e professores têm muita responsabilidade na perda do interesse pela leitura. Diz ele que quando se começa a exigir à criança que analise e desmonte as histórias , instala-se o desencanto e o aborrecimento e perde-se a magia.
É preciso que os actuais e futuros pais tenham esta consciência e arranjem tempo para contar histórias e para ler em conjunto com os filhos.
Começar uma manhã de sábado com uma bela história e um bom pequeno almoço em família é um prazer que só alguns conhecem...
Fomos ao Teatro
Alguns alunos e professores da nossa escola foram ao Teatro da Trindade ver a peça "Desobediência".
O tema centra-se na atitude do Cônsul de Portugal, Aristides de Sousa Mendes, durante a segunda guerra mundial. Em França, durante a ocupação alemã, desobedecendo às directrizes de Salazar, passou milhares de vistos a cidadãos judeus para entrada em Portugal, salvando-os assim de uma morte certa nos campos de concentração nazis. Por este facto, foi demitido e perseguido pelo regime, tendo passado grandes dificuldades. É um verdadeiro herói do Portugal do séc XX e representa aquilo que temos de melhor como povo: a solidariedade e a tolerância.
Todos gostámos muito do trabalho dos actores, pois conseguiram sensibilizar-nos e fazer-nos pensar.
Temos de ir mais vezes ao teatro!
terça-feira, 6 de novembro de 2007
poesia natura
"liberdade selvagem"
andei por novas terras e novos caminhos percorri.
e o meu corpo estagnado, ficou... enquanto a minha alma corria por campos e prados.
tão veloz, tão solta.
e os meus olhos fechados, contianuavam... e ela voava.
e entoava a voz,
dizendo que,
ali
pertencia!
era a minha alma, era eu...
ninguém me podia agarrar!
corri em direcção ao Sol,
sem parar.
dei voltas,
pulos,
gritos,
gargalhadas,
dei...
abraços ao Infinito
e beijos à Terra.
caminhei por vales e montes!
absorvi todas aquelas cores maravilhosas,
que me envolviam,
assim como me envolvia o resto.
o resto que era tanto...
e pelos poros
entrava cada brisa
que me refrescava a pele
o interior...
eram as brisas
quem bailavam
com as flores,
naquela imensidão terrestre
de plenitude,
de sossego
de paz
de quietude...
ass: Ser da Natureza
andei por novas terras e novos caminhos percorri.
e o meu corpo estagnado, ficou... enquanto a minha alma corria por campos e prados.
tão veloz, tão solta.
e os meus olhos fechados, contianuavam... e ela voava.
e entoava a voz,
dizendo que,
ali
pertencia!
era a minha alma, era eu...
ninguém me podia agarrar!
corri em direcção ao Sol,
sem parar.
dei voltas,
pulos,
gritos,
gargalhadas,
dei...
abraços ao Infinito
e beijos à Terra.
caminhei por vales e montes!
absorvi todas aquelas cores maravilhosas,
que me envolviam,
assim como me envolvia o resto.
o resto que era tanto...
e pelos poros
entrava cada brisa
que me refrescava a pele
o interior...
eram as brisas
quem bailavam
com as flores,
naquela imensidão terrestre
de plenitude,
de sossego
de paz
de quietude...
ass: Ser da Natureza
poesia natura
"filho do mar"
e quando o meu corpo escalda?
quando ferve de raiva
ou
arde de alegria...
digo-te:
nem sempre Lhe toco
aconchego-me
no grande areal,
ali fico.
dou festinhas no grande manto amarelo pálido,
quase,
ou
mesmo branco...
fico,
dando voltas às ideias...
até que me lembro,
que Ele é meu Pai.
então,
não preciso pensar,
no Mar,
é só
me
envolver.
filho do mar
Bruno de Matos
e quando o meu corpo escalda?
quando ferve de raiva
ou
arde de alegria...
digo-te:
nem sempre Lhe toco
aconchego-me
no grande areal,
ali fico.
dou festinhas no grande manto amarelo pálido,
quase,
ou
mesmo branco...
fico,
dando voltas às ideias...
até que me lembro,
que Ele é meu Pai.
então,
não preciso pensar,
no Mar,
é só
me
envolver.
filho do mar
Bruno de Matos
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