terça-feira, 6 de novembro de 2007

poesia natura

"filho do mar"


e quando o meu corpo escalda?
quando ferve de raiva
ou
arde de alegria...
digo-te:
nem sempre Lhe toco
aconchego-me
no grande areal,
ali fico.
dou festinhas no grande manto amarelo pálido,
quase,
ou
mesmo branco...
fico,
dando voltas às ideias...
até que me lembro,
que Ele é meu Pai.
então,
não preciso pensar,
no Mar,
é só
me
envolver.

filho do mar





Bruno de Matos

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