terça-feira, 6 de novembro de 2007

poesia natura

"liberdade selvagem"


andei por novas terras e novos caminhos percorri.

e o meu corpo estagnado, ficou... enquanto a minha alma corria por campos e prados.

tão veloz, tão solta.

e os meus olhos fechados, contianuavam... e ela voava.
e entoava a voz,
dizendo que,

ali
pertencia!

era a minha alma, era eu...

ninguém me podia agarrar!

corri em direcção ao Sol,
sem parar.

dei voltas,

pulos,

gritos,

gargalhadas,
dei...
abraços ao Infinito
e beijos à Terra.

caminhei por vales e montes!

absorvi todas aquelas cores maravilhosas,
que me envolviam,
assim como me envolvia o resto.
o resto que era tanto...

e pelos poros
entrava cada brisa
que me refrescava a pele
o interior...

eram as brisas

quem bailavam

com as flores,
naquela imensidão terrestre

de plenitude,

de sossego

de paz

de quietude...





ass: Ser da Natureza

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