sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
28 de Janeiro, Dia da Escola
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Mercadinho dos Livros Lidos no Dia da Escola
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
28 de Janeiro - Nascimento de Vergílio Ferreira - Dia da Escola
Hoje, dia do nascimento do nosso patrono, queremos relembrar-vos um pouco da sua vida, vê-lo através das suas próprias palavras.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
As turmas 12º9ª e 12º10ª visitaram a Casa da Música e o Museu de Serralves
Álvaro Siza Vieira
No dia 15,as turmas de Artes e os alguns dos seus professores estiveram no Porto para visitarem a Casa da Música e o Museu de Serralves.
Na Casa da Música, a visita foi guiada por um artista plástico que nos foi informando das características únicas desde edifício da autoria do arquitecto Rem Koolhaas, considerado pelos especialistas o mais atraente edifício deste artista e uma das mais importantes salas de espectáculo construídas nos últimos cem anos.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Premiados do Concurso Linhas e Letras- Plano Nacional de Leitura
Residente na Lourinhã
O que nos vai na alma
O cão ladra.
O homem fala.
O cão rosna.
O homem grita.
O cão gane.
O homem chora.
O homem finge.
E o cão?
O cão não!
JOÃO DIOGO FONTES VICENTE, 11 ANOS
Residente na Lourinhã
POEMA
Cão passeia dono
Dono passeia cão
Quem passeia quem
É essa a questão.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Reflectir sobre o poder do ouro...
No séc. XVI, as pessoas não eram muito diferentes do que são agora.
Apesar de terem hábitos diferentes, eram gananciosas e faziam tudo pelo dinheiro… até mesmo matar e ,infelizmente, isso acontece ainda hoje. É claro que há excepções e, mesmo havendo tanta cobiça e ganância no mundo, ainda há pessoas que sabem viver com o que têm e ainda ajudam os outros em dificuldades financeiras.
Estas pessoas são, do meu ponto de vista, heróis, porque não se preocupam apenas com elas mesmas mas também com os outros.
Pois é, o ouro sempre teve muito poder na história da vida humana. Desde a sua descoberta, ele passou a ser a razão pela qual os seres humanos vivem, porque sem ouro (ou dinheiro) ninguém é nada...
É triste de facto, porque as pessoas esquecem-se do verdadeiro ouro que deve ser partilhado por todos, o amor. Amor familiar, amor de amigo…
O ouro é algo que nos faz viver na sua dependência, pois necessitamos de alimento, vestuário e diversão também, tudo dependendo do ouro que obtemos.
Sempre foi assim e será, porque o ouro é algo que nos faz sentir superiores aos outros, pois temos tudo ao nosso alcance, ou será que não? Uma amizade não se pode comprar, por exemplo…
O poder do ouro é imenso, mas só para nós seres humanos, porque os animais irracionais não precisam dele para nada, vivendo “apenas” do que lhes é dado pela natureza.
O ouro pode ser uma fonte de bem estar e, para alguns, uma eterna felicidade, mas pode ser também o caminho para uma morte dolorosa.
Iúri Borges nº9
12º 11ª
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
O Essencial é Invisível para os Olhos
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Intemporalidade de Camões
Tendo em conta as estâncias 96 à 99 do Canto VIII de “Os Lusíadas”, concordo plenamente que as reflexões do poeta são intemporais.
Desde os primórdios das trocas mercantes, da criação da moeda e em qualquer civilização, sempre se associou o tamanho (grandeza) das riquezas ao poder, e por sua vez a corrupção.
Qualquer pessoa que possua uma avultada quantia de dinheiro ou valores pode/consegue atingir uma função importante, continuar a receber bem e ir criando “amizades” com pessoas (também elas influentes) em diversos cargos, quer de privados quer a nível do Estado.
Desde que se dá importância ao dinheiro, as sociedades começaram a adoptar um sistema que girasse em torno dele. Quanto mais riqueza uma sociedade tem, mais e melhor qualidade de vida obtém. Regredindo ao tempo de Camões, quanta mais riqueza, maiores armadas, melhores caravelas, exércitos mais bem equipados e mais numerosos, uma sociedade toda ela mais influente (tal como os Romanos por exemplo).
Contudo, e voltando à actualidade nem sempre é assim. Vendo o exemplo do Ruanda ou países adjacentes, em que a extracção de diamantes é o principal negócio verificamos que não houve um bom uso da riqueza do país. A corrupção nessas zonas atinge níveis inimagináveis e o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior.
Termino, expondo o meu raciocínio de que as sociedades se deveriam virar mais para o assegurar das suas condições de vida e para o bem estar das populações. O dinheiro é importante, claro, mas não no grau de importância que lhe damos neste momento.
Mas costumes e tradições são difíceis de mudar...
Rodrigo Almeida Nº 15 12º11ª
Intemporalidade das Críticas de Camões
Luís de Camões, na obra “Os Lusíadas”, expunha as suas ideias na parte final de alguns cantos. Essas partes têm o nome de “Reflexões do poeta”.
Nessas reflexões, Camões faz, entre outras coisas, críticas à sociedade da sua época. Mas será que essas críticas podem também ser feitas à sociedade de hoje?
Uma das críticas que ele faz é sobre a corrupção, que havia naquela altura, através do ouro. Isso, nos nossos tempos, também acontece.
Naquela altura, os nobres faziam com que os camponeses trabalhassem nos seus campos para terem algo para comer e ainda cobravam impostos a esses mesmos camponeses para poderem viver bem.
Hoje, as pessoas vão descontando parte do seu ordenado para a Segurança Social, para que algumas pessoas “importantes” tenham uma boa reforma e continuem a usufruir de várias regalias.
Mas isto não acontece só nos rendimentos das pessoas.
Camões disse: “Este (dinheiro) faz e desfaz leis) (v. 2, est. 99 do canto VIII).
Assim, uma pessoa que conheça as pessoas certas e que tenha bastante poder e dinheiro, pode fazer com que se mudem as leis, de maneira a cobrir os seus “crimes”. Tudo isto pode acontecer na sociedade de hoje.
“Os Lusíadas”, nas reflexões do poeta, no final dos vários cantos adequam-se à actualidade, mesmo que os meios para corromper sejam diferentes, a finalidade vai ser a mesma.
Alexandre Silva
12º11ª